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21 de junho de 2011

O pregador e a mensagem

O pregador não pode pregar o que as pessoas querem ouvir, mas o que elas precisam ouvir, usar um discurso suave e agradável aos ouvidos para atrair pessoas à igreja é uma forma errada de crescimento para igreja. O pregador não pode ser seduzido pelos números ao ponto de mercadejar a Palavra de Deus. Ele não deve pregar para agradar o público, mas conduzí-los ao arrependimento.

Os ouvintes da Palavra de Deus precisam sair da igreja não felizes com que ouviram do pregador, mas tristes com suas condições de vida. 


O pregador não é uma caixinha de promessas, é o porta-voz de Deus. Sua pregação não tem como centro os grandes temas de interesse da sociedade, mas a Palavra de Deus. O pregador não traz uma mensagem de entretenimento aos seus ouvintes, mas a vontade e o propósito de Deus. Sem veracidade na pregação não há mudança interior, obra única e exclusiva do Espírito Santo de Deus. Sem mudança interior não há salvação. Sem essa mudança que nos torna santos, jamais poderemos ver a Deus (Hb.12:14). 

O pregador tem o compromisso de pregar a Palavra sem omití-la para causar um bem estar momentâneo em seus ouvintes, ele deve ser fiel a ela e pregá-la integralmente.
 
Infelizmente aumenta o número de igrejas com pessoas sem o conhecimento de Deus e de Sua vontade, porque muitos pregadores têm produzido pessoas gananciosas, amantes de si mesmas, descompromissadas com a vontade de Deus, tudo isso fruto de uma mensagem que as agradam, mas não as transformam. Por isso, a igreja cresce numericamente, mas não influencia a sociedade. Como disse o pastor Hernandes Dias Lopes: “Um pregador jamais será uma pessoa neutra. Ele é uma benção ou uma maldição!”

Sobre Autor:
 
Pb. Francisco de Aquino, membro da Igreja “O Brasil para Cristo” Kemel – Poá e professor do Instituto Bíblico O Brasil para Cristo (I.B.B.C.) em Suzano e Poá.